domingo, 4 de maio de 2008

MULHER SEM NOME


Poema para o
“Dia da Mãe”


Co’ a ‘strela matutina se levanta
muito antes que todos na mansão
mulher sem nome mas de coração
que a si s’ empenha e no silêncio ‘spanta.

Já o sol brilha e vai de abalada
por esse mundo que lhe dá sustento
em cada gesto ganhando alimento
dá vida à prole ficando desgastada.

Cada hora que passa sente a vida
de maneira diferente em cada rosto
e a sua nunca é reconhecida...

Na orla da alma lágrimas derrama
por cada sonho que virou desgosto
porém, mulher, o mundo te reclama !


Frassino Machado
In RODA VIVA